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Gatos e cães podem-se dar bem?

Quinta, 12 de Novembro de 2015 | 12:15

Gatos e cães podem-se dar bem?Ao contrário da crença popular em que os cães e gatos se odeiam por natureza, deves conhecer que ambos animais podem conviver durante toda a sua vida e conceber uma linda amizade.

Conseguir isto não é muito difícil e nem requer experiência no treino de animais de estimação, apenas devemos seguir um conjunto de regras e princípios básicos que nos garantirão fazê-lo no menor tempo possível e sem a ocorrência de algum incidente desagradável entre os dois animais. Se o fizermos correctamente, veremos como chegarão a consegui-lo todo e nos livraremos daquela ideia que nos meteram da cabeça que teríamos de optar entre um ou outro.

Uma boa relação não depende da espécie, mas sim da educação

Antes de mais devemos aclarar que da mesma forma que acontece com as pessoas, cada gato e cada cão são únicos. O facto de se levarem a mal não deriva do facto de pertencerem a espécies distintas, mas sim do seu carácter, temperamento e educação de cada um. Por isso o mais aconselhável para fazer conviver um gato com um cão é que sejam jovens, pois é a etapa em que a personalidade do animal está em formação.

Como características gerais conhecemos que os gatos são independentes por natureza, necessitam do seu próprio espaço e não requerem de atenção humana para dar passeios ou realizar exercício, enquanto os cães sim, já necessitam de socializar mais com os seus donos.

Necessitam de tempo para assimilar as suas diferenças

Uma frase muito ilustrativa diz que os gatos nos vêm aos humanos como os seus escravos e aos cães como irmãos.

Apenas ambos os animais se vêm, descobrem que são diferentes e não pertencem
a mesma espécie, daí que requeiram de tempo para assimilar essas diferenças e aprende a conviver com elas e respeitá-las. A nossa missão consiste precisamente em fazer com que esse processo de aceitação decorra o mais rápido e melhor possível.

Atenção à territorialidade

Gatos e cãesO primeiro assunto que devemos trabalho é da territorialidade. Se um dos dois animais já habita em casa, quando introduzirmos o outro devemos fazer-lhe ver que o novo inquilino não vem para desloca-los nem usurpar o seu território, mas sim para ser um companheiro.

Os animais, os machos de temperamento forte sobretudo, zelam pelo seu território com força e qualquer estranho ao mesmo provocará a sua ira e activa os seus mecanismos de defesa. Por isso, a introdução de um novo animal ao espaço de outro deve ser pausada e não abrupta, até que ambos possam deslocar-se e estarem à vontade nos mesmos lugares sem agredirem-se.

Um pouco mais de tempo levará a que o gato e o cão possam descansar e comer nos mesmos espaços. No início teremos de delimitar áreas separadas onde dormirão e comerão cada um, mas com tempo e os costumes que vamos introduzindo, veremos que isto também é possível.

O ideal para que a territorialidade não constitua um problema é que os animais sejam de sexo opostos. Assim não haverá dois lutadores pelo espaço já que as fêmeas geralmente prestam menos atenção a este assunto, excepto quando estão com as suas crias pequenas, claro. Se o caso for dois animais de estimação do mesmo sexo levará muito mais trabalho que se acostumem a compartilhar, mas também não é impossível.

Ciumes entre os animais?

Outro tema que podemos prestar especial atenção, muito relacionado também com a territorialidade, é a dos ciumes. Neste sentido, temos que dar amostras de carinho e afecto a ambos os animais por igual, mesmo quando é o cão quem mais agradece. Se os dois compreendem que são igualmente queridos ou importantes para a família, então não terão problemas em respeitarem-se e em inclusive quererem-se um ou outro.

É importante destacar que ainda que percebamos que há progressos rápidos na convivência entre eles, não devemos deixá-los sozinhos no mesmo espaço durante os primeiros meses. Quando fazê-lo? Pois quando vejamos que o cão não agride o gato por este vir por um brinquedo que ele tem em posse ou que não lhe faz nada por vir ao seu prato.

Este processo não pode ser forçado, pois um incidente nefasto pode amargurar a experiência. As garras afiadas dos gatos e as fortes mandibulas caninas assim o ditam. Com paciência, nada disto irá ser um problema e poderemos desfrutar durante anos de bonitos e cómicos momentos com os nossos dois animais de estimação.

A nossa atitude é importante

Em último lugar, mas não menos importante, está a atitude da pessoa que convive com as duas espécies. No processo de adaptação a convivência da pessoa não pode mostrar-se nervosa ou com medo. Isto não ajuda e é certo que os animais percebam esse medo e em consequência se tornem mais nervosos e agressivos com os estranhos.

Perante qualquer incidente o nosso papel será resolver a situação com firmeza, demonstrando que realmente somos o alfa da família e que se estamos dispostos a viver entre todos, pois eles não terão outra hipótese. Estas demonstrações as faremos sem violência, transmitindo harmonia e sensações positivas no dia-a-dia.

Categorias: Comportamento,
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