A sociedade atual cada vez vai mais rápida e é frequente passar pouco tempo em casa. E este problema de pouco tempo livre implica que as nossas mascotes passem demasiado tempo sozinhas, sendo a solidão um mal que muitos cães sofrem.
Que problemas podem resultar na solidão de um cão?
Isso é o que tentaremos aclarar no seguinte artigo, embora já adiantamos que os animais que costumam passar muitas horas sozinhos costumam apresentar comportamentos inadequados para chamar a atenção dos seus donos. Além disso apresentam uma tristeza pouco habitual nestes animais.
Como compreenderás, esta situação não é nada agradável, pelo que a primeira coisa que queremos dizer é que pensemos muito bem sobre o tempo que dispomos para estar com a nossa mascote antes de a adquirir. Não precisamos ser egoístas e pensar só em nós. O animal passa mal estando todo o dia em solidão.
Problemas da solidão canina
Isto é fundamental para evitar problemas como a solidão e possíveis depressões ocasionadas por esta. Porque alguns dos sintomas que os cães que se sentem sós apresentam é morder ou danificar os móveis do lar, ou elementos dos seus donos. Além disso podem depositar dejetos em diferentes zonas da casa.
De todas as formas, o comportamento mais incómodo dos cães que se sentem sós são o ganir ou ladrar contínuos do animal solitário. Isto incomodará muito os vizinhos e é muito provável que acabem por te chamar a atenção.
Nos casos extremos de solidão podem chegar a apresentar-se problemas esgana, vómitos e também a aparição de lesões provocadas pelo mesmo animal.
Recomendações para combater a solidão canina
Quando virmos que o nosso cão, seja cachorro ou adulto, apresenta os sintomas que anteriormente mencionávamos, deve consultar-se de imediato o veterinário para descartar outros possíveis padecimentos.
No caso de ser diagnosticada ansiedade no cão por solidão ou depressão deve-se começar a realizar um tratamento que permita eliminar as condutas e sentimentos negativos da nossa mascote.
Em casos graves de depressão por solidão costumam receitar-se medicamentos adequados para combater este problema e também terapia para reforçar a independência no cão.
Dentro destas terapias ou rotinas que se devem implementar, está a de acostumar de forma gradual o cachorro ou cão adulto à nossa ausência. Assim recomenda-se primeiro a deixá-lo poucos minutos sozinho e regressar. Depois vai-se aumentando o tempo até que já seja normal para ele.
Outro dos elementos que se integram nas terapias é evitar completamente os castigos quando chegamos a casa e o cão se portou mal. Apesar de ser muito incómodo que faça estragos, o castigo só funciona se se realizar imediatamente. Ao fazê-lo ao chegar a casa, algum tempo depois de o cão ter feito estragos, o animal não vai relacionar o castigo como ato, e não serve para nada.
O melhor então é ignorar o comportamento inadequado já que o que quer é chamar a atenção com estes danos.
Os prémios, por outro lado, são positivos. Se premiarmos o animal ao chegar a casa e ver que está tudo em ordem, o animal irá tomá-lo como algo positivo.
De todas as formas fecharemos o artigo repetindo o que dizíamos no início do artigo. Todas estas recomendações são boas, mas devem utilizar-se para que o cão não note a nossa ausência em períodos de tempo curtos. Se o cão vai estas muitas horas sozinho, embora estas façam com que o cão não destrua a casa quando estiver sozinho, não evitará a tristeza do animal depois de passar demasiadas horas sem companhia.
Nesse caso o melhor é não adotar logo um cão e aceitar que infelizmente não podemos ter um a nosso cargo.