Infelizmente os nossos cães Labrador Retriever podem sofrer de uma variedade de problemas de saúde que afetam o seu comportamento e danificam os seus corpos.

Uma das possíveis doenças próprias do Labrador Retriever é a conhecida como “cauda fria” ou “cauda flexível”, que aparentemente é causada por espasmos ou arrepios nesta parte do corpo. A cauda torna-se flácida e o animal morde-a como se não fosse sua. Não é uma doença grave e, corretamente tratada, em poucos dias desaparecerá.

Também podem sofrer infeções em diferentes órgãos, sendo os ouvidos um dos mais comuns. Falamos de infeções como a otite, causada por bactérias ou viros alojados neles.

É necessário, por isso, rever as orelhas do nosso cão, limpá-las regularmente e ter atenção se houver maus cheiros nela, já que este é um sintoma de infeção. Se for este o caso, vá ao veterinário e em poucos dias irá atenuar a infeção.

Nos cães com maior idade pode apresentar-se uma paralisia na zona da laringe. Esta deve ser examinada e tratada por profissionais.

Doenças graves na raça Labrador Retriever

Os labradores podem apresentar uma terrível doença chamada Brucelose, altamente contagiosa para as pessoas. Esta doença causa esterilidade no animal e produz interrupções na gravidez das fémeas. Infelizmente não há tratamento para esta doença.

Dento das doenças que afetam a visão dos labradores estão a atrofia progressiva da retina e as cataratas. Estas doenças podem causas cegueira no cão e ambas apresentam-se sobretudo em idades mais maduras.

A displasia de quadril ou de cotovelo é um problema de saúde que também devemos ter em atenção. Esta pode contrair-se geneticamente, caso este em que pouco podemos fazer, ou pode desenvolver-se por um excesso de exercício físico em idades jovens. Este segundo caso pode evitar-se fazendo com que o cachorro realize apenas o esforço necessário e administrando-lhe cálcio como suplemento alimentar (sempre mediante a prescrição do veterinário).

Estas são algumas doenças e das quais os nossos amigos Labrador Retriever podem sofrer e é necessário conhecê-las para se advertir qualquer anomalia que possa estar a atacar a nossa mascote.

Em qualquer caso o melhor é estar sempre atento ao comportamento do nosso cão, ao seu apetite e ao seu estado de humor. Se se apresentar alguma mudança em algum destes fatores, pode ser que algo se esteja a passar com a nossa mascote.

Lembra-te sempre de ir ao veterinário rapidamente, mal te dês conta ou suspeites que algo se passa com o teu cão.